Sem viatura não dá...

Não é fácil ser policial militar nas circunstâncias que vive nossa sociedade. Além da criminalidade que cresce na velocidade da luz, os salários que não condizem com a realidade, a periculosidade da profissão, falta de armamentos, entre outros fatores, vem mais um problema para "atormentar" os profissionais que fazem o trabalho de segurança ostensiva: viaturas quebradas.

Sem viatura não dá! O tempo para chegar a uma ocorrência deve ser mínimo, principalmente para este setor da segurança que deve ser o primeiro a estar no local do delito ou até mesmo

Como cidadão, às vezes me perguntava porque demorava tanto a chegada da polícia. Há uma semana, houve uma troca de tiro próximo a minha residência e escutei de um morador: Que polícia é essa que não chega? Fiquei cá comigo questionando o motivo do intervalo de tempo para aparecer os primeiros policiais ser tão elástico. Mas, nada melhor que um dia atrás do outro. Hoje, em conversa de bastidores, descobri que 3 viaturas da Força Tática de CG estão quebradas há dias.

Infelizmente, no meu entendimento, o regime militar não colabora para uma divulgação dos problemas que o policial enfrenta. Um sindicato seria uma alternativa para cobrar e denunciar este tipo de problema, mas estas entidades inexistem no militarismo. E, dessa forma, a população não tem conhecimento do problema que vive os policiais para realizar um bom serviço, colocando a culpa no policial.

Com isso, cabe a nós, população, jornalista ou não, quando soubermos de um fato desses, divulgar e denunciar, para que se faça alguma coisa pela segurança, consequentemente para o cidadão.

Sem viatura, não dá...